O microconto é um gênero que muitos desconhecem, mas twiteiros de plantão, como eu, geralmente adoram.
Se você trabalha com redação para a web, UX Writing, Tech Writing, escreve ficção ou poesia, com certeza vai adorar o gênero e o desafio.
"Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá." (Augusto Monterroso)
"O mais famoso microconto do mundo acima, tem só 37 letrinhas. Inspirado nele, resolve desafiar cem escritores brasileiros deste século, a me enviar histórias inéditas de até cinquenta letras (sem contar título, pontuação). Eles toparam. O resultado aqui está. Se 'conto vence por nocaute'como dizia Cortázar, então toma lá."(Marcelino Freire)
E foi assim que surgiu este livro enorme de possibilidades a partir de pouquíssimas letras …
Conheci esse microconto do Augusto Monterroso na Oficina de Narrativas Breves, de Marcelino Freire que tive a alegria de poder participar lá em Suzano, minha terra natal. Além de ficar encantada com o Marcelino, toda a sua história e conhecimentos, me apaixonei pela escrita breve… mas confesso que é um desafio que exige muita revisão, clareza e esforço para o desapego.
Observe essa frase:
Ajoelhe, meu filho. E reze.
Agora, quando inserimos o título do microconto, perceba como todo o contexto muda em sua mente:
PEDOFILIA Ajoelhe, meu filho. E reze.
(Marcelino Freire)
Organizado pelo próprio Marcelino Freire, este livro apresenta cem escritores do século XXI, BRASILEIRÍSSIMOS e suas “pílulas ficcionais”.
Ser conciso e objetivo não é tão simples assim. Se quiser saber como enxugar o texto, leia: Como cortar palavras dos textos: revisar e editar.
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